As ações da Suzano S.A. (SUZB3) fecharam o último pregão cotadas a R$ 51,35, registrando uma queda de 1,72% no dia. Durante a sessão, os papéis oscilaram entre a mínima de R$ 50,61 e a máxima de R$ 51,49. No acumulado do mês, a desvalorização é de 3%, enquanto no ano de 2025, o recuo já chega a 16,88%. Em comparação aos últimos 12 meses, as ações acumulam baixa de 11,91%.
A Suzano é referência na indústria de base florestal, com um portfólio diversificado que inclui papéis revestidos e não revestidos, papel cartão, papel tissue, além de celulose de mercado e celulose fluff, fabricados a partir do plantio de eucalipto.
A empresa adota uma estrutura verticalmente integrada em parte de suas operações, o que permite maior flexibilidade para ajustar a produção e as vendas de acordo com as condições do mercado. Esse modelo fortalece a capacidade da companhia de enfrentar oscilação de demanda e preços.
Atualmente, a Suzano opera três fábricas integradas de celulose e papel – duas no estado de São Paulo e uma na Bahia – e mantém ainda uma fábrica de papel não-integrada também em São Paulo. Além disso, conta com uma unidade de produção de celulose no Maranhão e com a FuturaGene, dedicada a pesquisas em melhoramento genético de espécies florestais.
As unidades de Suzano (SP), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA) possuem a certificação FSC (Forest Stewardship Council), que atesta práticas sustentáveis de manejo florestal.
Reconhecida como uma das maiores distribuidoras de papéis e produtos gráficos da América do Sul, a Suzano também marca presença nos mercados dos Estados Unidos, Suíça, Argentina e Áustria, reforçando sua estratégia de internacionalização.
A trajetória da empresa teve início em 1924, com Leon Feffer atuando na revenda de papéis. Em 1939, a Suzano inaugurou sua primeira fábrica, e, em 1955, foi pioneira no plantio de eucalipto no Brasil, marco que impulsionou seu crescimento.
Entre as décadas de 1960 e 1990, a Suzano ampliou sua presença no mercado por meio de aquisições estratégicas. Nos anos 2000, consolidou-se como um dos principais grupos empresariais do país, e, em 2010, incorporou a FuturaGene ao seu portfólio.
Em 2012, a companhia realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO) e, em 2017, migrou para o segmento Novo Mercado da B3, passando a negociar exclusivamente ações ordinárias sob o código SUZB3. A empresa também disponibiliza seus papéis no mercado fracionado, identificados como SUZB3F.
Mesmo diante de desafios recentes no mercado de capitais, a Suzano mantém sua posição de liderança e continua apostando em inovação e sustentabilidade para fortalecer ainda mais sua atuação no setor florestal.